Apocalipse cap. 15

Apocalipse cap. 15

Apocalipse 14 descreve o momento da colheita por parte dos anjos conforme o Senhor já anunciara e conforme está escrito em diversas passagens.

Será nesta hora que será separado o trigo do joio e o joio será amarrado e lançado no fogo, enquanto o trigo irá para o celeiro do Senhor. Por enquanto, temos de tolerar o joio no meio da igreja, que cresce junto e se parece com o trigo, mas que não pode ser tirado para não danificar o trigo.

 

Os capítulos 4 a 16 descrevem os preparativos para o julgamento messiânico. Como o décimo quarto capítulo começa com os 144.000 de Israel 

A canção dos cento e quarenta e quatro mil

 João recebeu uma série de sete ciclos de visões:

(1)   Sete selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.

(2)   Sete anjos e trombetas (8.2-11.19) – já vimos.

(3)   Sete histórias simbólicas (12.1-14.20) – concluiremos agora.

(4)   Sete taças de ira (15.1-16.21).

(5)   Babilônia e a igreja (17.1-19.10).

(6)   A batalha final (19.11-21).

(7)   O reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da nova Jerusalém.

Essas visões tinham a intenção de advertir e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus, para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o resultado do conflito.

 

Apocalipse 14.1 a 5 - O Cordeiro

1 Então olhei, e diante de mim estava o Cordeiro, em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil que traziam escritos na testa o nome dele e o nome de seu Pai.

2 Ouvi um som dos céus como o de muitas águas e de um forte trovão. Era como o de harpistas tocando seus instrumentos.

3 Eles cantavam um cântico novo diante do trono, dos quatro seres viventes e dos anciãos. Ninguém podia aprender o cântico, a não ser os cento e quarenta e quatro mil que haviam sido comprados da terra.

4 Estes são os que não se contaminaram com mulheres, pois se conservaram castos e seguem o Cordeiro por onde quer que ele vá. Foram comprados dentre os homens e ofertados como primícias a Deus e ao Cordeiro.

5 Mentira nenhuma foi encontrada em suas bocas; são imaculados.

Antes das últimas pragas (15.1), isto é, das sete taças da ira de Deus (16.1), aparecem três outras visões.

 Na primeira visão (14.1-5), João antevê a felicidade do povo de Deus na presença do Cordeiro.

14.1 o Cordeiro Jesus Cristo (Ap 5.5-6). monte Sião Aqui, o mesmo que a nova Jerusalém (ver Ap 3.12, ; 21.9-27; Hb 12.22-24). 

É para Sião que "os resgatados do Senhor voltarão e virão. ... com cânticos de júbilo; alegria eterna coroará a sua cabeça" (Isaías 35:10).

É a Jerusalém celestial com sua incontável haste de anjos (Hebreus 12:22-24).

cento e quarenta e quatro mil O número total dos seguidores de Cristo ( Ap 7.4,  ). o nome dele e o nome do Pai dele escritos na testa delas  Ap 7.3. É uma marca de Deus.

14.3 dos quatro seres vivos, e dos líderes Ap 4.4,6. comprados por Deus  Ap 5.9,.

14.4 puros porque não haviam tido r

Objetivo do meu estudo:

- Aumentar minha fé

- aumentar meus conhecimentos bíblicos

- não ser pega de surpresa

- Edificar o corpo de Cristo

- e outros

Vou estudar juntos cap.15 e cap 16  porque meu professor Lucas Curcio deu os dois em um dia .

Mas primeiro ele recordou, sobre as FESTAS DA PRIMAVERA em Israel:  que está em (Ex.23; Lv. 23e24).

1) FESTA DA PÁSCOA -. Um dia. No mês primeiro, aos catorze do mês pela tarde, ”Nisã” (mês de março) é a páscoa do Senhor. (Lv. 23:5). Eram obrigatórias (Ex. 12:21; Nm.28; Lv.5:1; I Co.5:7; Lv.23:45).

 Marcava o início do ano religioso de Israel. Comemorava a passagem do anjo da morte e a saída do povo do Egito. Quando Deus poupou os primogênitos de Israel. Recordava a libertação do povo de Deus. O sangue colocado nas vergas e nos umbrais de portas e janelas das casas dos israelitas era o sangue do sacrifício, o sangue do cordeiro imaculado que fora morto para a festa pascal fazia a propiciação dos que aspergia em suas casas.

A instituição da páscoa é instrutiva para o crente em Cristo, pois que, “Cristo é a nossa páscoa”. Para o devotado israelita essa festa anual era uma lembrança da Graça de Deus ao poupar os primogênitos de Israel, na noite que ele tirou o povo de Israel do Egito pode ser considerado como o dia da independência de Israel ou como o dia do seu aniversário.

A páscoa era um tipo de morte expiatória de Cristo e do seu poder para salvar do juízo (I Cor. 5:7)

Simboliza Cristo sacrificado por nós. REDENÇÃO.

2) FESTAS DOS PÃES ASMOS -(Duas festas numa só Páscoa, um dia e pães asmos, sete dias). Celebrando a saída do Egito. São aos quinze dias deste mês é a festa dos pães asmos do Senhor sem fermento. (Lv. 23:6) Esta festa começava no dia seguinte da Páscoa e durante sete dias comiam pães asmos. Isto é sem fermento.

Lembrava ao povo que a vida antiga ficará para trás, e eles estavam iniciando um novo modo de vida.

Significa a nova vida, andar em santidade. A nossa comunhão com Cristo

3) FESTAS DAS PRIMÍCIAS - (Lv. 23:10 a 14) Celebrando o início da colheita.Um molho (feixe) das primícias da colheita era movido pelo sacerdote perante o Senhor no dia seguinte do sábado.(v.11). Dia vinte e um, após a páscoa e após a festa dos pães asmos, consistiam na oferta do sacerdote de um molho das primeiras colheitas. Lembrava a provisão de Deus.

Simboliza a ressurreição de Cristo. (I Co. 15:21)

4) FESTAS DO PENTECOSTES - Celebrando a dádiva da Lei. Era obrigatório. (Lv. 23:15 a 25) Cinqüenta dias depois das primícias realizava-se a Festas de pentecoste. Que significa “cinqüenta”. Os judeus chamavam-na, também, de FESTAS DAS SEMANAS (Êx. 34:22).Durava um dia.

Sendo a segunda mais importante solenidade para Israel, nela eram oferecidos:

1) Dois pães eram movidos com fermento (Lv. 23:17).Antes que pudessem fazer os pães para comer, os primeiros deviam ser oferecidos a Jeová em reconhecimento de seu domínio sobre o mundo. Depois disso, outros pães podiam ser assados e comidos.

 Símbolos da igreja militantes, onde ainda há impureza e imperfeições (Mt. 13:33;At.5:1 a 10;15:1).

2) Sete cordeiros sem mancha, um novilho e dois carneiros, como holocausto de cheiro suave ao Senhor.

 Símbolos: O novilho simboliza o trabalho e a mansidão; e os dois carneiros simbolizam uma maior convicção do sacrifício substitutivo de Cristo na cruz.

Um bode pára expiação do pecado, símbolo do homem velho que precisa morrer (Mt. 25:33;Gl.2:20)

          No novo testamento, foi no dia de PENTECOSTES em que a IGREJA NASCEU.

Estas festas já foram cumpridas.

Falta cumprir AS FESTAS DO OUTONO

5) FESTAS DAS TROMBETAS - (Lv. 23:15 a 25)  No primeiro dia do mês TISRI, que era o sétimo do ano religioso e  marcava o início do ano civil, celebrando o dia do ano novo, depois da colheita completa ,entre o fim, de setembro e o começo de outubro. Israel tinha uma “santa convocação” ao toque de trombetas (Nm. 10:10).Demonstrava alegria e gratidão a Deus.

É o símbolo do arrebatamento da igreja e da restauração de Israel (I Co. 15:51 e 52)

6 ) Dia da Expiação (Lev. 23:26 a 32): Acontecia no décimo dia do sétimo mês. O Santuário era purificado das transgressões daqueles que um dia sacrificaram um cordeiro e tiveram seus pecados transferidos simbolicamente através do sangue do animal que era aspergido no tabernáculo.

7) FESTA DOS TABERNÁCULOS (Lv. 23:33 a 44) Esta é a maior festa de Israel. Realizava-se de quinze a vinte e um do mês de Tisri. A grande importância dela pode ser comprovada pelo elevado números de animais sacrificados. Durante sete dias o povo habitava em tendas em memória de sua peregrinação no deserto. Para a igreja é um memorial semelhante à ceia do Senhor.

É O SIMBOLO: do sétimo Milênio.

O professor  Lucas Curcio tb recordou cap 11

7° SELO

O sétimo selo se refere à segunda metade da grande tribulação, com os anjos tocando sete trombetas, que representam mais sete acontecimentos que assolarão o mundo.

(Está no cap. 8): o sétimo selo inicia a sequência dos sete anjos tocando sete trombetas. Não há sucessão cronológica, ou seja, não se trata de sete eventos novos. Aqui, a mesma cena é mostrada, e a mesma história é contata, porém de uma nova perspectiva. Lembre-se que o livro do Apocalipse é organizado em sete seções paralelas e progressivas, e que abrangem desde a primeira até a segunda vinda de Cristo, ou seja, cada vez que a história é recontada, a narrativa vai se intensificando, de modo que as cenas vão ficando mais claras. De forma bem resumida e direta, os selos mostram o sofrimento da Igreja perseguida pelo mundo, enquanto as trombetas mostram o sofrimento do mundo em resposta às orações da Igreja. Note que da mesma forma que os selos são interrompidos por um interlúdio (cap. 7), as trombetas também são interrompidas por um interlúdio (caps. 10 e 11).

 

 

Apocalipse: 8. 1. Quando abriu o sétimo selo, fez-se silêncio no céu, quase por  meia hora.

8.5. Depois do anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altar e o lançou sobre a terra; e houve TROVÕES, VOZES, RELÂMPAGOS e TERREMOTO.

7ª TROMBETA

Apocalipse: 11. 19. Abriu-se o SANTUÁRIO de Deus que está no céu, e no seu santuário foi vista a arca do seu pacto; e houve RELÂMPAGOS, vozes e TROVÕES, e TERREMOTO e grande SARAIVADA.

Tudo indica que Jesus faz aqui a festa da Expiação antes de derramar a sétima taça

 

7ª TAÇA

Apocalipse: 16. 17. O sétimo anjo derramou a sua taça no ar; e saiu uma grande voz do SANTUÁRIO, da parte do trono, dizendo: Está feito.

  1. E houve RELÂMPAGOS e VOZES e TROVÕES; houve também um grande terremoto, qual nunca houvera desde que há homens sobre a terra, TERREMOTO tão forte quão grande;
  2. e a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e Deus lembrou-se da grande Babilônia, para lhe dar o cálice do vinho do furor da sua ira.
  3. Todas as ilhas fugiram, e os montes não mais se acharam.
  4. E sobre os homens caiu do céu uma grande SARAIVADA, pedras quase do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da SARAIVADA; porque a sua praga era muito grande.

E, quando acabarem o seu TESTEMUNHO, a besta que sobe do abismo LHES FARÁ GUERRA, e OS VENCERÁ, e OS MATARÁ.” Apocalipse 11:

 

 

 

Os capítulos de Apocalipse 15 e Apocalipse 16 são o complemento um do outro.

* DE GÊNESIS A APOCALIPSE, NAS SAGRADAS ESCRITURAS, TODOS OS QUE OBEDECEM A DEUS SÃO CHAMADOS “SANTOS”!

A BESTA IRÁ RECEBER AUTORIDADE PARA GOVERNAR TODO O MUNDO, PERSEGUIR OS SANTOS E VENCÊ-LOS –

 A partir de 15:1 vemos o surgimento de sete anjos com os sete últimos atos do derramamento da juízo de Deus sobre a humanidade (16:1-21).

A representação dos anjos derramando as taças encerra o ciclo da representação dos “sete”: selos, trombetas e os castigos.

Perceba que durante a abertura dos selos temos o registro da frase: “a quarta parte da terra” (6:8).

Durante  as trombetas vemos a expressão “um terço” para revelar

Como já foi falado, dos cap. 4.1 ao 22.5, estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos  

Vamos estudar no capítulo 15.1 – 4: Os santos e o Cântico

No capítulo 15.5 – 8: Templo, anjos e flagelos

Vamos começar - Apocalipse 15.1 – 4: Os santos e o Cântico

versículo1 -  Vi no céu outro sinal, grande e maravilhoso: sete anjos com as sete últimas pragas, pois com elas se completa a ira de Deus.

15.1 — Outro sinal é um retrospecto de Apocalipse 12.1,3, onde o simbolismo da mulher e do dragão também apareceu no céu. Esse sinal é grande e admirável, aparentemente porque lida com as sete últimas pragas enviadas pelo Senhor. As pragas, as taças da ira de Deus (Ap 16.1), são muito mais fortes e mais difundidas do que os juízos das trombetas em Apocalipse 8.2—11.19. A ira de Deus é consumada com as sete últimas pragas (Ap 15.1—19.5), Mas em 1 Tessalonicenses 1:10 diz. E esperar dos céus o seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura. Muitos estudiosos acham que virá imediatamente seguida pela segunda vinda de Jesus e pelas bodas do Cordeiro (Ap 19.6-21).

O capítulo 15 encerra uma série de sete sinais e introduz a próxima série de sete:

Com este se consumou a cólera de Deus: Sobre a cólera de Deus, veja os comentários sobre 11:18 e 14:10. A cólera dele chega ao fim em relação aos malfeitores no Apocalipse. A mesma linguagem descreve o castigo do povo de Israel (Ezequiel 7:1-10). De fato, o juízo profetizado por Ezequiel não foi uma destruição total ou absoluta, e muito menos o fim do mundo. No mesmo sentido, o cumprimento da profecia de João não exige a destruição total dos adoradores da besta, nem sugere o fim do mundo. A certeza do cumprimento da vontade de Deus é comunicada nesta frase, quando ele trata do assunto como algo já feito – “se consumou” (compare Salmo 2:6, escrito 1.000 anos antes de Jesus ser estabelecido no seu trono).

 

Versículo 2  - Vi algo semelhante a um mar de vidro misturado com fogo, e, em pé, junto ao mar, os que tinham vencido a besta, a sua imagem e o número do seu nome. Eles seguravam harpas que lhes haviam sido dadas por Deus,

 Um mar de vidro é mencionado em Apocalipse 4.6 como um lugar de adoração diante do trono de Deus. Aqui, ele é visto misturado com fogo, o que geralmente é um sinal do juízo divino. O fogo mostra que a ira do Senhor, agindo em juízo, alcançou o seu auge. O mar de vidro também tipifica a vitória do Senhor para todos os Seus vencedores. Os que saíram vitoriosos sobre a besta são mártires fiéis a cristo que não amaram a sua vida até à morte (Ap 12.11).

O sentido mais provável, porém, é a tradução encontrada em muitas versões, usando o significado de “em” ou “sobre”. Neste caso, a imagem é dos vencedores em pé sobre o mar de vidro e fogo, passando pelas tribulações para chegar perto de Deus. Consistente com os símbolos do tabernáculo, dos altares, etc. já encontrados no livro, esta figura nos lembra do “mar de fundição” (1 Reis 7:23-26,39) ou “bacia de bronze” (Êxodo 30:17-21) do Antigo Testamento. Esta bacia ou mar servia para a purificação dos sacerdotes antes de entrarem na presença de Deus no tabernáculo ou templo. Os vencedores são os fiéis que, passando pela provação de fogo, são purificados para entrarem na presença de Deus (1 Coríntios 3:12-15; 1 Pedro 1:7).

Tendo harpas de Deus: A figura do louvor no templo se completa com a menção de harpas, que foram usadas na adoração em Jerusalém desde a época de Davi (2 Samuel 6:5; 1 Crônicas 25:1; etc.)

Versículo 3  - e cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor Deus todo-poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações.

E entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro: As outras vezes que encontramos harpistas no Apocalipse, eles “entoavam novo cântico diante do trono” (14:2-3; 5:8-9). Duas figuras fortes de vitória se juntam aqui: 

  1. O cântico de Moisés celebrou a vitória que Deus deu aos israelitas sobre os egípcios (Êxodo 15). A salvação em Cristo é comparada à passagem pelo mar Vermelho (1 Coríntios 10:1-2). No Apocalipse, o Egito já apareceu como figura do adversário mundano que odeia os discípulos do Senhor (11:8). A vitória sobre as forças perseguidoras, sobre a besta e seus aliados, certamente seria motivo de louvor
  2. O cântico do Cordeiro, obviamente, refere-se à vitória dos remidos em Cristo..

Versículo 4-  Quem não te temerá, ó Senhor? Quem não glorificará o teu nome? Pois tu somente és santo. Todas as nações virão à tua presença e te adorarão, pois os teus atos de justiças e tornaram manifestos.

Por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos: Quando completar a sua demonstração de poder, soberania e santidade, Deus será honrado por todos.

Apocalipse 15.5 – 8: Templo, anjos e flagelos- O Sétimo Sinal Continua

Festa da expiação ...

Este sinal começou no versículo 1, mas foi interrompido pela visão dos vencedores no mar de vidro louvando a Deus. Agora, continuamos com o sinal dos sete anjos com suas taças.

Versículo 5 - Depois disso olhei e vi que se abriu nos céus o santuário, o tabernáculo da aliança.

O templo do tabernáculo associa a poderosa imagem do templo celestial em Apocalipse 11.19 com os fortes paralelos no capítulo 15 para o período do êxodo, quando a presença majestosa de Deus era claramente vista no tabernáculo. O tabernáculo do testemunho chama a atenção para a Lei ou para as tábuas do testemunho dadas a Moisés (Ex 31.18; 32.15).

No novo céu e na nova terra, o tabernáculo de Deus estará com os crentes porque Ele habitará eternamente com eles (Ap 21.3).Aleluia!

Versículo 6 - Saíram do santuário os sete anjos com as sete pragas. Eles estavam vestidos de linho puro e resplandecente, e tinham cinturões de ouro ao redor do peito.

Sete anjos se apresentam para administrar as sete pragas, as quais são as últimas pragas  que Deus enviará antes de Cristo voltar. Vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos com cintos de ouro. Como as suas vestimentas significam pureza e justiça, os anjos são representantes da justiça perfeita.

E os sete anjos que tinham os sete flagelos saíram do santuário: Os mesmos sete anjos que João viu no versículo 1 agora saem do santuário com seus flagelos, claramente enviados por Deus.

Vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos ao peito com cintas de ouro: As vestimentas de linho puro e de ouro mostram a santidade (. 19:8) e a autoridade destes anjos como representantes de Deus. Este significado se torna evidente em Daniel 10:5, onde a oração de Daniel foi respondida por “um homem vestido de linho, cujos ombros estavam cingidos de ouro puro de Ufaz”. A mensagem naquele capítulo é da vitória dos servos de Deus sobre os ímpios, a mesma mensagem que vem com os sete flagelos

Versículo 7 - E um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro cheias da ira de Deus, que vive para todo o sempre. Salvas (ou taças) de ouro cheias de ira lembram aquelas que, em Apocalipse 5.8, carregam incenso, representando as orações dos santos.

Então, um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da cólera de Deus: Não pode haver dúvida. O que os sete anjos vão derramar vem de Deus. Anjos com roupas de sacerdotes reais saem do santuário e recebem as taças dos quatro seres viventes. As pragas que serão enviadas sobre a criação vêm do próprio Senhor, pois as taças estão cheias da ira do Senhor.

As referências às taças de ouro ensinam uma coisa importante sobre a oração. A primeira vez que encontramos taças de ouro no Apocalipse é no 5:8, onde os quatro seres viventes tinham “taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos”. Agora um dos quatro seres viventes entrega aos sete anjos as “taças de ouro, cheias da cólera de Deus”. Eles levaram as orações dos santos e trouxeram a resposta na forma da ira de Deus contra os ímpios. Já encontramos uma figura paralela no sétimo selo, quando o anjo com um incensário de ouro ofereceu o incenso e as orações dos santos e, em seguida, usou o incensário para atirar à terra o fogo do altar (8:3-5).

Deus, que vive pelos séculos dos séculos: O dragão, as bestas, a Babilônia e todos os servos deles podem ser destruídos, mas Deus é eterno. A perseguição pode ser intensa, mas é passageira. Deus vive eternamente. A vida física do homem dura pouco, mas a vida com Deus é eterna. Esta perspectiva eterna se torna imprescindível para os discípulos, especialmente diante de tribulações

Versículo 8- O santuário ficou cheio da fumaça da glória de Deus e do seu poder, e ninguém podia entrar no santuário enquanto não se completassem as sete pragas dos sete anjos.

A fumaça que encheu o templo tinha origem no poder e na glória de Deus e proibia o acesso ao Santo dos Santos. A fumaça significava a determinação de Deus para trazer juízo como uma expressão de Seu caráter e Sua autoridade. O juízo agora é irreversível, sem lugar para intercessão (Lm 3.44).

E ninguém podia penetrar no santuário, enquanto não se cumprissem os sete flagelos dos sete anjos: O santuário cheio da glória de Deus reflete as imagens da inauguração do tabernáculo  (Êxodo 34:34-35) e do templo (1 Reis 8:10-11). Deus está no santuário, e nem os sacerdotes conseguem ficar na presença da sua glória. As obras dele na fumaça de glória e poder não são totalmente manifestas, mas depois de cumprir os seus julgamentos, o seu povo estará livre para caminhar rumo a terra prometida (Êxodo 40:36). Depois da fumaça dos flagelos e o castigo dos inimigos, os santos terão a visão clara da nova Jerusalém e da glória de Deus (capítulos 21 e 22).

Conclusão

Da mesma maneira que o sétimo selo revelou os sete anjos com as sete trombetas, o sétimo sinal apresentou os sete anjos com os sete flagelos. As orações dos santos foram ouvidas, e serão respondidas por meio de uma série de castigos derramados das sete taças de ouro. Deus está no seu santuário fazendo o seu trabalho. Ninguém pode penetrar este santuário até ele cumprir estes julgamentos.

o propósito de Apocalipse, é estimular a fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em cristo.