Simbologia da Bíblia CRÍTICO - Jorge Rocha e Marta

Simbologia da Bíblia CRÍTICO - Jorge Rocha e Marta

(Trabalho Introdução a Bíblia – Pra. Nilza)

 

            A Igreja Cristã vem sendo bombardeada continuamente nesta era em que se diz ”pós-moderna”. Na verdade, as adversidades sempre fizeram parte da história da Igreja Cristã. Hoje, porém, elas parecem mais sutis e perspicaz.

De um lado, o externo, estão os pressupostos “pós-modernistas” questionando a validade de doutrinas até então aceitas como verdadeiras, as áreas ética, religiosa e teológica, para citar exemplos, sentem tais efeitos.

 Do outro lado, o interno, a situação também é muito mais grave: a Igreja Evangélica Brasileira, apesar de sua expansão numérica, tem demonstrado, através do ensino e da prática, suas deficiências bíblicas e teológicas.

O descompasso entre a doutrina bíblica e a vivência de muitos Cristãos, Líderes e Liderados, tem resultado em alarmante crise reputacional e amplificado as críticas de indivíduos hostis à fé Cristã.

 Uma análise detalhada da realidade atual e do nosso próprio eixo contextual é suficiente para identificar algumas ameaças à Igreja Cristã na pós-modernidade. O problema da complexidade das demandas que estão sendo gestadas no cenário pós-modernista e apresentadas à Igreja, agrava ainda mais ao percebermos que Cristãos de muitas congregações, tem dificuldades:

à Na meditação frequente e na interpretação das Escrituras

à Na assimilação, na sistematização e na atualização das reflexões bíblicas

à Na vivência, isto é, na prática contínua das doutrinas bíblicas

à Na transmissão; pregação, ou seja, no ensino correto das Escrituras Sagradas.

 Entretanto a Igreja Cristã é uma potência numérica mundial, como se tem visto em algumas pesquisas na atualidade. Mas é possível que por detrás desse numeriquíssimo megalomaníaco, esteja também a manipulação das Escrituras por parte de alguns Líderes, isto é:

Objetiva-se com a leitura da Bíblia obter proteção, prosperidade financeira, saúde, empreendimentos, riquezas, carros impostados, apartamentos de luxo, etc. E JESUS CRISTO que é o protagonista, nem é lembrado, e a salvação... menos ainda.

 

Em outras Igrejas fica evidente que a Bíblia deixou de ser a única regra de fé e prática, enquanto experiências subjetivas e questionáveis, erroneamente atribuídas à manifestação do Espírito Santo, são incentivadas e aceitas, principalmente nas comunidades cujos Líderes não têm e nem procuram ter um preparo bíblico e teológico, mesmo que no nível instrumental. Assim quão gigantesca e numerosa a Igreja Cristã no Brasil, exterioriza fragilidade teológica e doutrinária em suas práticas.

 

Homens cujos propósitos se vangloriam a chamar a si próprios de “Críticos da Bíblia”, colocando os seus conhecimentos acima de quaisquer suspeitas, julgando serem suas sabedorias acima do nosso próprio DEUS.

É um criticismo de duas qualidades:

Primeira – Um é lícito e de valor inestimável, e o outro. É o estudante do hebraico ou grego, que com muito trabalho e paciência, investiga minuciosamente os manuscritos antigos, a fim de acertar para nós o mais possível, quais foram as palavras atuais usadas em qualquer passagem particular, pelos escritores inspirados.

 Segunda – Que não é lícito e carregado com consequências mais ruinosas para a alma e desonra a DEUS. É o homem, que sendo incapaz de conciliar certas partes das Escrituras com as suas próprias ideias e que os escritos inspirados deviam ser, quando uma questão não é levantada com exatidão dos documentos existentes, todavia nos faria riscar fora tal passagem como não sendo inspirada e deixando-nos nada mais do que uma Bíblia fragmentada, que bem podia ser intitulada “O Livro de DEUS Revisado e Melhorado Pelos Homens”.

 Amém?

 pesquisado pelo aluno Jorge Rocha e sua esposa Marta

(Objetos de pesquisas: Livro, Curso de Capacitação Teológica – Edição Especial. Autor: José Roberto O. Chagas e Apostila, Instituto Bíblico Filadélfia – Curso Básico de Teologia 1º Período)