Estudos livros proféticos cap.02

Estudos livros proféticos cap.02

Capítulo 2

OS GRUPOS PROFÉTICOS:

Os primeiros grupos proféticos:

 Nos séculos XI e X a.C. em Israel, deparamos com certo movimento profético e uma forma de profecia conhecida como profecia exótica. Era uma época de crise.

       Corporações de profetas ofereciam resistência aos perigos que ameaçavam destruir espiritualmente a nação (I Sm. 9:10); Então, disse Saul ao moço: Bem dizes; vem, pois, vamos. E foram-se à cidade onde estava o homem de Deus.

Viviam em grupos nas imediações dos santuários de Iahweh (I Sm. 19:20). Parece ter sido Samuel fundador de uma "escola de profetas". Primeiro em Rama Os mensageiros de Saul, e também eles profetizaram. Então, enviou Saul, mensageiros para trazerem a Davi, os quais viram uma congregação de profetas profetizando, onde estava Samuel, que presidia sobre eles; e o Espírito de Deus veio sobre a congregação de profeta;e posteriormente em Betel, Jericó e Gigal (II Rs.2:3 a 5; 4:38)

Um grupo de profetas é também mencionado nos tempos de Elias e Eliseu (1 Rs 20.35; 2 Rs 6.1-7). Eram escolas organizadas a fim de despertar, nos que tinham dons proféticos, o cultivo de uma vida de retidão e consagração por meio da preparação espiritual, para que pelo seu ministério fosse refreada a apostasia e promovida a justa obediência à Palavra de Deus. Nota-se, especialmente, a grande importância que essas escolas davam ao Espírito Santo (10.5,6)

 

a)                                  Os filhos dos profetas

Trata-se dos discípulos dos profetas, que eram ensinados pelos profetas de mais idade e de renome, tais como Eliseu (2 Rs 2.3,5,7,15; 4.1,38; 5.22; 6.1; 9.1).

Eles estavam sempre com o profeta-dirigente, opunham-se à adoração a Baal e promoviam a obediência e fidelidade ao Senhor Deus. Eles profetizavam mediante o poder do Espírito e, deste modo, tornaram-se conhecidos.

Discípulos dos profetas: No século IX a.C. encontramos fraternidades de “filhos de profetas”. Eram elementos estáticos de seu “profetizar”. Elias fez causa comum com estes profetas (II Rs. 2:3 a 15)-.

 Os filhos dos profetas pelo que parece, concentravam-se em três locais principais: Gilgal, Betel e Jericó(II Rs. 2.3,5 15; 4.38).

 Deus, por certo, enviou Elias a esses locais a fim de encorajá-los pela última vez e lhes anunciar que Eliseu seria o seu novo dirigente. Todavia nem Elias nem Elizeu saíram destes profetas.

No hebraico “Filhos dos Profetas”, expressa às vezes, o pertencer a um grupo. A de profetas extáticos (viviam no alto e transe coletivo) que existiam em Israel chamados discípulos dos profetas porque eles praticavam uma forma de vida mais organizada:

-Ás vezes vivia em comunidade (II Rs. 46:1).

-Tinham refeições comuns (II Rs, 4:38 a 41)

-Eram dirigidos por um chefe a quem chamavam de pai (II Rs. 2:12).

-Estes relatos não nos mostram um estado de transe coletivo.

 

O sacerdócio degenerava-se consideravelmente e,quando Samuel organizou a monarquia (reis) deu início a essas escolas, pretendendo, segundo parece que servissem de fiscalização moral, tanto para sacerdotes quanto para os reis.

 

Profetas institucionais ou profissionais:

Durante a mornaquia, lado a lado com os profetas clássicos, havia outro tipo de profetismo que pode ser chamado de institucional ou oficial. Esses profetas acompanhavam o rei (I Rs. 22); era uma parte integrante da nação (Jr. 28; Ne. 5:12).

 

Os profetas clássicos:

Não são grupos, são indivíduos. É uma palavra, os que comumente queremos significar quando falamos dos “profetas”.

 

Os profetas vocacionais:

São divididos em: Profetas pregadores (da palavra) e profetas escritores. Até o século VIII a.C. não existiam profetas escritores e as mensagens dos profetas eram entregues oralmente. Como, no entanto, os oráculos mais bem conservados de Amós, Oséias e Isaías são alocuções poéticas vasadas numa forma literária perfeita. A partir de Amós podemos falar de profetas literários. Donde se segue uma divisão legítima seria: Profeta pré-literário e profeta pós-literário.

 

Profeta pós-literário: Samuel a Amós.

Samuel pode ser considerado o primeiro dos profetas vocacionais ou individuais.

Davi tinha como conselheiros dois representantes do ideal teocrático, herdeiros de Samuel: Natã (II Sm. 1:1 a 17) e Gade (I Sm. 22; II Sm 24).

Salomão houve ao que parece uma oposição profética representada por Aías de silo, que predisse o cisma de 931 a.C. (separação do reino do Norte I Rs. 11:29 a39).

Ao morrer Salomão, a nação dos hebreus dividiu-se em dois reinos.

O Reino do Norte, chamado Israel, teve Jeroboão como seu primeiro rei. O Reino do Sul, chamado Judá, teve Roboão, filho de Salomão, como seu primeiro rei.

 

 Eis alguns profetas desta época, e seus feitos:

Aías condenou também a casa de Jeroboão (I Rs. 14:1 a 19). Certo profeta desconhecido amaldiçoou o altar de Betel (I Rs. 13:11 a 32)  Informou a Jeroboão que ele seria rei do Norte (I Rs. 11:29-31).

Semaias proibiu Roboão de reconquistar o Norte (I Rs. 12:21 a 24). Avisou Roboão que não pelejasse contra Reoboão.(I Rs. 12:22-24).

Jeú filho de hanani predisse o fim do usurpador Baasa (I Rs. 16:1 a 4 7 a 13). Repreendeu a Baasa, de Israel e repreendeu a Josafá por ter feito aliança com Acabe. (II Cr. 19:2)

Gade - Aconselhou Davi no deserto. (I Sm. 22:5).

Natã - Aconselhou Davi a respeito da aliança e do adultério (IISm. 12:1).

Ido - Escreveu os atos de Salomão. (2 Cr. 9:29)

Homem de Deus - Repreendeu a Jeroboão devido aos sacrifícios de bezerros.(I Rs.13:1-2).

Velho profeta - Testou o homem de Deus para certificar-se. (I Rs. 13:11-32).

Azarias - Encorajou Asa no seu primeiro ato de reforma.  (II Cr. 15:1-2).

Hanani - Repreendeu a Asa pelo auxílio da Síria e foi preso. (II Cr. 16:7: 10)

Jaaziel - Aconselhou Josafá a confiar em Deus. (II Cr. 20:14)

Elias - Repreendeu a Acabe e Jezabel pelo culto a Baal. (IRs. 17:1)

Profeta desconhecido - Aconselhou Acabe a respeito da vitória sobre a Síria. (I Rs. 20:13)

Micaías - Informou a Acabe do plano do Senhor a respeito da morte do rei.(I Rs. 22:13-28)

Elizeu - Reprovou o culto a Baal em Israel. (II Rs. 2:1)

Jovem profeta - Ungiu a Jeú rei e destruidor da casa de Acabe. (II Rs. 9:1-7)

Zacarias, filho de Joiada - Repreendeu a Joás pela apostasia e foi morto. (II Cr. 24:20-22)

Obede - Advertiu Peca, de Israel, para que libertasse o cativo de  Judá. (IICr. 28:9-11)

 

O período de ONRI

Assinala um período muito importante na história do movimento profético. É a época dos grandes profetas. Houve muitas intervenções de alcance religioso e nacional (I Rs. 20:13).O de Micaías, filho de Inlá, é importante por causa de sua oposição aos profetas profissionais (I Rs.22) Esses quatrocentos profetas de Acabe (I Rs.22,23) eram falsos profetas; profetizavam aquilo que o rei queria ouvir, e não as verdadeiras profecias do Senhor .

 Micaías, por zombaria, imitou a predição dos falsos profetas, Acabe logo notou que ele não estava falando sério. Micaías passou, então, a comunicar a real visão profética que recebera. O significado era claro: Acabe morreria, e Israel bateria em retirada.

 

O espírito da mentira, neste caso aqui, é um dos agentes de Satanás, um espírito maligno sob o controle de Deus, para destruir Acabe e os falsos profetas, no seu pecado. Seus corações estavam endurecidos contra a verdade, de tal maneira que Deus, por fim, os entregou à mentira, como a justa penalidade pelo seu pecado. Esse mesmo tipo de julgamento ocorrerá nos últimos dias da nossa era quando, então, Deus "enviará a operação do erro" (2 Ts 2.11) sobre todos aqueles que "não receberam o amor da verdade... antes, tiveram prazer na iniqüidade" (2 Ts 2.10,12). O engano será "segundo a eficácia de Satanás... para que sejam julgados todos os que não creram a verdade".

 

Os profetas das escritas. Quase todos escreveram depois de terem sido profetas da palavra.

 

Continua >>

 

Nilza ๑(•ิ.•ั) ๑  >>ONDE PESQUISO...Tudo que escrevo aqui